terça-feira, 23 de julho de 2013

Matéria: Flauta de 35 mil anos é o mais antigo instrumento musical



Objeto feito de osso de abutre foi achado na mesma caverna da mais antiga escultura do corpo humano


Associated Press

Uma flauta de osso de pássaro descoberta em uma caverna da Alemanha foi entalhada há cerca de 35 mil anos e é o mais antigo instrumento musical artesanal já descoberto, dizem arqueólogos, oferecendo a mais nova evidência de que as primeiras populações humanas da Europa tinham uma cultura complexa e criativa.


Uma equipe liderada pelo arqueólogo Nicholas Conard, da Universidade de Tübingen, montou a flauta  a partir de 12 fragmentos de osso de abutre, espalhados por uma pequena área da caverna de Hohle Fels, no sul da Alemanha.

Juntas, as peças formam um instrumento musical de 22 centímetros com cinco furos e uma extremidade em forma de "V". Coranrd disse que a flauta tem 35 mil anos de idade.


A flauta entalhada em um osso de abutre, descoberta em caverna pré-história alemã. Divulgação

"É, sem dúvida, o mais antigo instrumento musical do mundo", disse o arqueólogo. A descoberta está descrita na edição desta semana da revista Nature.

Outros arqueólogos concordaram com a avaliação de Conard.
A arqueóloga especializada no período paleolítico April Nowell, da Universidade de Victoria, no Canadá, disse que a data da flauta é anterior à de outros instrumentos, "mas não tão mais antiga que chegue a ser surpreendente ou polêmico". Ela não tomou parte no trabalho de Conard.

A flauta de Hohle Fels é mais completa e um pouco mais velha que fragmentos de osso e marfim de sete outras flautas, também encontradas no sul da Alemanha e documentadas por Conard e colegas nos últimos anos.

Outra flauta, descoberta na Áustria, teria 19 mil anos, e um conjunto de 22 flautas encontradas nos Pirineus franceses foram datadas de 30 mil anos atrás.
 
A equipe de Conard escavou a flauta em setembro de 2008, o mesmo mês em que descobriu seis fragmentos de marfim em Hohle Fels que compõem uma estatueta feminina que, acredita-se, é a mais antiga escultura de uma forma humana.
 

A flauta, o mais antigo isntrumento musical artesanal, vista nos olo da caverna. Divulgação

Juntas, flauta e estatueta - descobertas na mesma camada de sedimento - sugerem que seres humanos anatomicamente modernos haviam estabelecido uma cultura avançada na Europa há 35 mil anos, disse o arqueólogo Wil Roebroeks, da Universidade de Leiden, na Holanda, e que não tomou parte em nenhuma das duas descobertas.

Roebroeks disse que é difícil saber qual o grau de inteligência ou de desenvolvimento social desse povo. Mas os vestígios materiais que deixaram - escultura, instrumentos musicais, adornos - combinam com objetos associados ao comportamento dos seres humanos modernos.
"Isso mostra que, já no momento em que os humanos modernos entraram na Europa... em termos de cultura material, eram tão modernos quanto possível", disse ele.

Neandertais também viviam na Europa na época em que a flauta e a estatueta foram feitas, e frequentaram a caverna de Hohle Fels. Tanto Conard quanto Roebroeks acreditam, no entanto, que os depósitos de vestígios deixados por ambas as espécies, ao longo de milhares de anos, indicam que os artefatos foram criados por humanos.

"O registro material é tão completamente diferente do que aconteceu nas centenas de milhares de anos anteriores, com os neandertais", disse Roebroeks. "Eu apostaria que humanos modernos criaram e tocaram essas flautas".

Em 1995, o arqueólogo Ivan Turk encontrou um osso de urso em uma caverna da Eslovênia, e que ficou conhecido como a Flauta de Divje Babe. Turk datou o objeto de 43 mil anos atrás e sugeriu que fosse uma flauta usada por neandertais.
Mas outros arqueólogos puseram a hipótese em questão, sugerindo que os furos feitos no osso eram marcas dos dentes de um animal carnívoro.

Link Original: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,flauta-de-35-mil-anos-e-o-mais-antigo-instrumento-musical,392388,0.htm

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Educação Musical: Série Rítmos Brasileiros: Mestres Navegantes cantam a cultura local de diversas regiões do Brasil em vídeos e discos





Idealizado pelo músico e produtor musical Betão Aguiar, o projeto Mestres Navegantes selecionou gêneros musicais para estampar culturas locais. São eles: reisado, banda-cabaçal, coco, guerreiro, maneiro pau, bacamarte, penitentes, inselenças, repente, embolada, cordel, lapinha e banda de pife.

Por meio do programa Natura Musical, todo o registro e conteúdo gerados entre os anos de 2011 e 2012 foram transformados em dez discos divididos entre os gêneros pesquisados em coletâneas dos grupos; dez mini-documentários e cinco programas de rádios sobre alguns dos mestres e outros grandes personagens da região, além de temas importantes que formam a cultura local.

São mais de 50 grupos, duplas e manifestações artísticas diferentes retratando a cultura popular brasileira rica em cor, sons, religiosidade e lendas. A última edição retrata a região do Cariri cearense, sendo que a primeira foi em 2010 e apresentou na edição São Luiz do Paraitinga alguns dos mestres mais significativos da cultura popular da região do Vale do Paraíba.
Confira todo o material de vídeos no Vimeo e discos no Sound Clound.

Comece pela pandeiro:

4 Cantos “Brasil Pandeiro” from Mestres Navegantes on Vimeo.


Link do Vimeo: http://vimeo.com/mestresnavegantes

Link do Sound Clound: https://soundcloud.com/mestres-navegantes/sets

Fonte: http://catracalivre.com.br/geral/musica-baixar/indicacao/mestres-navegantes-mostram-a-cultura-local-de-diversas-regioes-do-brasil-em-videos-e-discos/

sábado, 20 de julho de 2013

Dicas: Mindasks - Ouvir a música do ponto de vista das neurociências.

Acesse e confira!!!



ouvir a música do ponto de vista das neurociências.

MÚSICA NÃO É SÓ PARA OS OUVIDOS

Inúmeros estudos já concluíram que a música é processada em diversas regiões cerebrais. Existem evidências de que ela possa ter aplicações terapêuticas. A imagem ao lado ilustra várias das áreas encefálicas que se ativam durante o processamento musical.

Fonte: Mike Falle/ The Globe and Mail. This is your brain on music. The science of a human obsession.

QUANDO COMEÇAMOS A OUVIR?

 

QUANDO COMEÇAREMOS A ESCUTAR?

 
O bebê é capaz de perceber sons desde o quinto mês da sua

vida intrauterina, ou seja, adquirindo esta capacidade muito antes

de falar ou andar. O autor Maudale (2007:10) defende que a

audição influencia em muito o movimento, a linguagem e a

aprendizagem da criança. Para ele, escutar é ouvir e é ter a

motivação de ouvir. Define ouvir como sendo a faculdade que a

criança tem de receber sons e escutar como a capacidade que requer

a habilidade de selecionar os sons que lhe interessam entre toda a

diversidade que lhe chega aos ouvidos. Deste modo, ouvir é um ato

passivo enquanto que escutar é um ato ativo e "voluntário".

Portanto, ouça, mas não deixe de escutar.



Link Original: http://www.mindasks.com/#!ouvir/c20gw
 
 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Partitura: Partituras e métodos para baixar grátis...


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Curiosidades: O clássico - A velha a fiar. Imperdível!!!!

O grande clássico das músicas de viagens, em um clipe antigo maravilhoso e muito bem cantado.





Estava a velha em seu lugar
Veio a mosca lhe fazer mal
A mosca na velha e a velha a fiar
Estava a mosca em seu lugar
Veio a aranha lhe fazer mal
A aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
Estava a aranha em seu lugar
Veio o rato lhe fazer mal
O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
Estava o rato em seu lugar
Veio o gato lhe fazer mal
O gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
Estava o gato em seu lugar
Veio o cachorro lhe fazer mal
O cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
Estava o cachorro em seu lugar
Veio o pau lhe fazer mal
O pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
Estava o pau em seu lugar
Veio o fogo lhe fazer mal
O fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
Estava o fogo em seu lugar
Veio a água lhe fazer mal
A água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
Estava a água em seu lugar
Veio o boi lhe fazer mal
O boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
Estava o boi em seu lugar
Veio o homem lhe fazer mal
O homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
Estava o homem em seu lugar
Veio a mulher lhe fazer mal
A mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
Estava a mulher em seu lugar
Veio a morte lhe fazer mal
A morte na mulher, a mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar




Dicas: Baixe Grátis - Fundamentos do Desenvolvimento Infantil



Fundamentos do desenvolvimento infantil

Quando escolheu o Desenvolvimento na Primeira Infância como foco de atuação, a FMCSV formou um comitê de especialistas responsável por reunir o melhor e mais atual conhecimento científico sobre o tema. O resultado do trabalho do comitê ficou tão rico, que gerou este livro, trazendo os fundamentos do desenvolvimento infantil até os três anos de idade, e que serve como base teórica para as ações da FMCSV.


 

Fundamentos do desenvolvimento infantil - da gestação aos três anos

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Link:       

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Divulgando: Como comprar o Livro+DVD Colherim de Estevão Marques...


Agora saiu o livro galera!!!



Eu divulguei aqui no Blog uma postagem sobre o lançamento do "Livro+DVD  - Colherim", o prazo atrasou um pouquinho, mas agora saiu, veja onde e como comprar;

Pela editora:

Clique no link: http://www.editorapeiropolis.com.br/livro/?id=319&tit=Colherim%3A+ritmos+brasileiros+na+dan%C3%A7a+percussiva+das+colheres+-+com+DVD

Também disponível nas livrarias:

- Livraria Cultura.

- Livraria Saraiva.

- Livraria da Vila.

Observação: procurei o link nas lojas on line, mas ainda não estão disponíveis, assim que estiver vou colocar aqui.

SINOPSE

O educador musical Estêvão Marques apresenta aqui suas experiências mundo afora com as colheres musicais, presentes na maioria das culturas ao redor do planeta, eslavas, ciganas, celtas, indígenas, norte-americanas ou latino-americanas. Feitas de madeira, metal, osso, grandes ou pequenas, as colheres sonoras se combinam aqui com os ritmos da música brasileira, criando um livro único e de grande originalidade. De forma clara e objetiva, Estêvão apresenta uma série de atividades que podem ser utilizadas por qualquer pessoa, sempre ilustradas com vídeos, onde as colheres são utilizadas em diferentes estilos musicais brasileiros como o choro, o samba, o baião  entre outros.





 

domingo, 14 de julho de 2013

Curiosidades: Língua do assobio

                  

 
O povo assobia feito passarinho, todo mundo entende, até os cachorros e as cabras são capazes de decifrar o que se fala em La Gomera, nas Ilhas Canárias (Espanha). Ali, o Silbo Gomero, um assobio, é a língua tradicional. Eles têm palavras comuns, dessas que estamos acostumados. Mas bom mesmo é o Silbo, uma linguagem musical que existe há anos e que continua firme na tradição.
 
Antes era coisa de gente antiga, que subia montanhas e acabava precisando chamar alguém à distância, quando telefone nem existia. “Celular falha, perde o sinal. Na linguagem do assobio tem erro não”, diz uma das personagens desse vídeo maravilhoso abaixo (em espanhol, inglês e assobios). Para não se perder no tempo, a língua do assobio ganhou incentivo, cartilha educativa e faz parte do currículo escolar há três anos.
 

 
Assim, todo mundo tem de assobiar, é coisa que não se pode deixar para trás, um privilégio local, um patrimônio cultural. Não tem a língua falada? Pois bem, Silbo Gomero é uma língua assobiada! Tô maravilhada aqui. Por que você não cria uma língua do assobio aí na sua casa? Seria legal! Basta seguir as articulações da fala normal e lá vai uma dica: as vogais devem ser constantes e as consoantes devem fazer a transição (a altura do assobio mais a duração podem a ajudar nessa criação). E olha: mais de 4.000 palavras podem ser produzidas seguindo essa quase receita.
E depois conta pra gente se a coisa andou bem ou se pelo menos alguns passarinhos pousaram na sua janela?
 

Matéria: Músicos ouvem melhor e têm memória mais afiada na terceira idade



Estudo mostrou que eles diferenciam mais facilmente palavras em meio a barulhos quando comparados a não músicos


Alessandro Greco, especial para o iG | 11/05/2011 18:01


Foto: Getty Images Ampliar
Músicos na terceira idade: vantagens em relação à audição e memória

O aprendizado de um instrumento musical na infância e a prática de tocá-lo durante a vida adulta pode trazer vantagens na terceira idade. Em especial, parece ser importante para distinguir palavras em meio a diferentes tipos de barulho e também para lembrar delas. Ao menos é o que mostrou uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (11) no periódico científico PloS One. “Já sabíamos que a experiência musical tinha um efeito profundo em nosso sistema nervoso e em como processamos os sons em nosso dia a dia. O que não sabíamos – e foi surpreeendente – é que isto persiste com a idade”, afirmou ao iG Nina Kraus, principal autora do artigo, da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos.

O estudo avaliou a habilidade de 18 músicos e 19 não músicos, com idades entre 45 e 65 anos, em ouvir palavras em meio a outros tipos de barulhos, a capacidade de lembrar de sons e de processá-los e a memória visual.

Em todos eles, menos na memória visual, os músicos se saíram melhor do que os não músicos – na área visual os resultados dos dois grupos foi praticamente igual. “A forte relação entre sons, memória e a habilidade processamento auditiva mostra como [a capacidade de] ouvir envolve a integração de processos cognitivos e sensoriais. [...]”, explicou Nina. A descoberta está em linha com outros trabalhos que mostram que adultos com a mesma capacidade auditiva podem apresentar grandes diferenças na capacidade de ouvir palavras em meio a barulhos.

O próximo passo da pesquisa será começar a entender os mecanismos biológicos que levam ao fortalecimento dessas conexões nos músicos. “Sabemos que em jovens adultos a experiência musical afeta a forma que o sistema nervoso processa elementos sonoros específicos que são importantes para a fala. Qual é este processo nos adultos mais velhos? [..], afirmou Nina.

O uso de música na escola é outra das áreas de estudo de Nina. Para ela, o treino musical aprimora o sistema nervoso. “Temos examinado também os efeitos da educação musical nas escolas. Queremos determinar os efeitos dela no sistema nervoso , em como o cérebro processa os sons, e no resultado do aprendizado, durante o desenvolvimento da leitura, da escuta, da atenção e da memória”, explicou ela.

Link Original: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/musicos+ouvem+melhor+e+tem+memoria+mais+afiada+na+terceira+idade/n1596945223376.html

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Educação Musical: Plano de aula - Poemas para cantar



Educação Infantil

4 a 6 anosPrática pedagógica

Sequência Didática

Poemas para cantar

Faixa etária
4 e 5 anos
Conteúdo
Linguagem musical
Introdução
Nesta seqüência de atividades, além de ampliar seu repertório musical, as crianças podem conhecer um pouco mais sobre a canção uma composição normalmente curta, que combina música uma melodia com poesia a letra.

Objetivos
- Ampliar o repertório musical das crianças
- Aprender a ouvir/apreciar músicas diversas
- Conhecer alguns poemas ou obras literárias musicadas

Conteúdos específicos
Escuta musical
Repertório musical
Poesia
Canções

Tempo estimado
Um semestre

Material necessário
Você vai precisar de alguns livros e de um aparelho de som.
Para a realização desta seqüência, sugerimos algumas obras musicais com as características pedidas pela atividade:

CDs: A Arca de Noé - volumes 1 e 2 (poemas de Vinícius de Moraes), Universal; De Paes para Filhos, de Paulo Bi (poemas de José Paulo Paes), MCD Records; Quero Passear, do Grupo Rumo, Palavra Cantada; Canções dos Direitos das Crianças, diversos artistas, Movieplay.

Desenvolvimento das atividades
Ouvir canções em roda Na primeira atividade, leve o aparelho de som e apresente para a classe o que escutarão juntos. Conte às crianças que algumas das canções que vão ser ouvidas foram originalmente escritas como poesia. Esse é o caso, por exemplo, das faixas que compõem o CD A Arca de Noé, cujas letras são de Vinícius de Moraes, que só ganharam o acompanhamento da música muito tempo depois de terem sido criadas.

Leia os poemas, textos ou letras das canções antes e também depois de ouvir a música. Procure deixar ao alcance das crianças, os livros em que estão os poemas ou textos musicados, para que eles sejam manuseados após a roda de leitura e música, e também em outros momentos do dia.

Ao fim de um período, todos devem saber cantar as músicas aprendidas, e podem cantar com a gravação.

Faça com que a atividade de escutar canções e poemas musicados seja um momento especial: crie uma aconchegante roda de música, na própria sala de convívio diário, e realize esse encontro, por exemplo, duas ou três vezes por semana. Depois de conhecidas, as músicas passarão a fazer parte do repertório das crianças, e poderão ser tocadas e ouvidas em outros momentos do dia.

Avaliação
Quando a atividade envolve música, é importante que o professor não compare as aprendizagens, mas que consiga observar as características de cada criança dentro do grupo. Ao escutar uma canção, elas não manifestam seu prazer e seu interesse da mesma maneira. Nem todas dançam ou batem palmas; algumas preferem se manter atentas, apenas escutando, o que não significa não gostar do que ouvem.

É importante que o professor reconheça as manifestações de prazer e desprazer de seus alunos diante da música. Ele pode organizar rodas de apreciação musical, em que todos conversarão sobre suas músicas preferidas, sobre porque gostam ou não de determinada obra. Com isso em mente, podem ser bons critérios de observação:

- As crianças incorporaram canções apresentadas na roda de música ao seu repertório? Cantam-nas espontaneamente?
- As crianças se interessaram em procurar e localizar os poemas/letras de canções nos livros?
- As crianças pedem, em outros momentos do dia, para que o professor toque as canções que escutaram na roda de música?
Quer saber mais?
INTERNET
Declaração Universal dos Direitos da Criança - Unicef

A poesia infantil no Brasil: um panorama histórico, por Luís Camargo (escritor e ilustrador de livros para crianças)

A arca de Vinícius de Moraes(letras dos poemas e link para ouvir as canções)

BIBLIOGRAFIA
A Arca de Noé, de Vinícius de Moraes, Cia. Das Letrinhas;

Poemas para brincar, de José Paulo Paes, Ed. Ática;

Declaração dos Direitos das Crianças, documento elaborado pela Organização das Nações Unidas, a ONU. 
Maria Paula Zurawski
Atriz, professora de Teatro e Música, co-autora do Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil (área de Movimento), lançado pelo MEC em 1998.

Link Original: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/poemas-cantar-428258.shtml

Educação Musical: Folclóre Infantil Doze Fórmulas de Escolha


Doze fórmulas de escolha

Lá em cima do piano
Tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
Quem saiu
Fui eu
*
Fui no botequim
Comprar café
Encontrei um cachorrinho
De rabinho em pé
Passa fora, cachorrinho
Senão eu te dou
Um pontapé
*
Uma pomba foi ao mato
Quantas penas ela leva?
Ela leva vinte e quatro
Uma. Duas. Três. Quatro
*
An, tan
Tutamé, Fin-Fan
Aristares com vasores
Ziguizá, Caladuché
Ani-ani, ani-bu
*
Uni-duni-tê
Salamê minguê
Um sorvete colorê
O escolhido foi você
*
— Você tem uma bonequinha?
— Tenho.
— Ela é engraçadinha?
— É!
— Quantas bonequinhas você tem?
— Quatro! (ou outro número qualquer)
— Uma. Duas. Três. Quatro
*
Ô dô tê cá
Le pepino le tomá
Le café com chocolá
Ô dô tê cá
Lê ce pique fora
Ô dô tê cá
*
A-do-le-tá
Le peti peti polá
Nescafé com chocolá
Adoleta
Puxa o rabo do tatu
Quem saiu foi tu
*
Meu pai é um bom aviador
Quando falta gasolina
Ele mija no motor
Sabão, sabonete
O melhor escolhe este
*
Eu me chamo João Porco
Minha mãe Porca Maria
Meus irmãos são todos porcos
Oh! Meu Deus! Que porcaria!
*
– Coca-cola
Pepsi-cola
Quantos anos
Você tem?
– Três (ou outro número).
– Um, dois, três
*
Um poli-é
De poli-poli-tano
Um navio que passou pela Espanha
Venha cá, eu lá não vou
Um poli-é
De poli-poli-tano

Link Original: http://www.jangadabrasil.org/temas/2011/11/10/doze-formulas-de-escolha/

Partitura: Imprima papel pautado; simples, para piano ou personalisado...


Olá Pessoal,

Entre as muitas funções do site musictheory.net, vou destacar a função de imprimir papel pautado.

Pode ser pauta simples, para piano ou você mesmo pode configurar como quiser, vou escrever mais

sobre as outras funções em outras postagens, mas te convido a explorar esse site que é bem bacana.

Link: http://classic.musictheory.net/96


Matéria: Para criar interesse por música, vá além de dar brinquedos sonoros



 
  • Despertar o interesse pela música requer que os pais estejam dispostos a envolver a família nesse universo Despertar o interesse pela música requer que os pais estejam dispostos a envolver a família nesse universo


A música é uma linguagem importante para o desenvolvimento das crianças, que também diverte e entretém. Para criar um ambiente musicalmente rico para seu filho e incentivá-lo a gostar de melodias, você não pode simplesmente lotar o quarto de brinquedos sonoros e instrumentos musicais. Fazer isso é como montar uma prateleira repleta de livros e acreditar que com isso a criança vai se tornar um leitor ávido. É preciso mais.

Os brinquedos e os instrumentos são só objetos e o interesse pelo assunto não acontece somente pelo fato de ter ou não brinquedos desse tipo. Despertar o interesse pela música requer que os pais estejam dispostos a envolver a família nesse universo.

Na hora das compras, escolha os que emitem sons diversos e músicas prontas para presentear os bebês. "Eles se entretêm com a manipulação do objeto em si e ao descobrir que eles produzem algum resultado", explica Gisela Wajskop, diretora-geral acadêmica do Instituto Superior de Educação de São Paulo - Singularidades, em São Paulo.

Não se esqueça de analisar o tipo de som e as possibilidades de volume para não acabar adquirindo objetos simplesmente barulhentos (em poucos dias, você vai decidir sumir com eles para recuperar o silêncio da casa!).

E não se deixe levar somente pelos modelos eletrônicos, aqueles em que basta apertar um botão para emitir o som de passarinhos e outros animais, por exemplo. São opções, mas lembre-se dos diversos tipos de chocalhos, paus de chuva (instrumento que, parecido com o chocalho, produz som ao ser movimentado) e sininhos. Com eles, de acordo com Gisela, aprende-se que é possível modificar a realidade usando as próprias mãos e a brincadeira não fica restrita aos mesmos sons de sempre.

"Ainda assim, é importante compreender que brinquedos desse tipo emitem sons, mas não são instrumentos musicais", fala Gisela.



A partir de um ano, invista em modelos mais próximos a instrumentos de verdade, ou seja, que tenham o mesmo formato e sons parecidos com os reais. "O cuidado é importante para aproximar a criança do mundo da música sem tantas distorções", afirma Roberto Schkolnick, professor de musicalização da Escola Jacarandá e coordenador da área de música do Colégio Magno, em São Paulo.

Na hora de adquirir uma guitarrinha, por exemplo, dê preferência a modelos mais realistas: com cordas, não com botões ou com espaços para encaixar objetos. Aposte também em instrumentos como tambor, bateria, pandeiro, reco-reco, xilofone, violão, pianinho...

Os modelos que imitam instrumentos de sopro, como saxofone e flauta doce, por serem mais difíceis de manipular, são indicados para crianças com mais de três anos, de acordo com Teca Alencar de Brito, criadora da Teca Oficina de Música, em São Paulo, professora e pesquisadora do departamento de Música da USP.

A especialista diz que os pais não devem se deixar levar pelas aparências. "Muitos produtos têm um belo visual, mas emitem sons ruins. A qualidade sonora é importante, usar a desculpa que pode ser ruim porque é para criança não vale."

Outro cuidado importante para enriquecer a experiência é fazer uma mediação das crianças com os brinquedos. Mais que deixá-los ao alcance delas, é importante que você proponha que tentem produzir novos ritmos e acompanhem uma música que está sendo tocada no rádio, por exemplo. Para isso, você não precisa ser músico profissional. O objetivo da proposta é brincar de fazer música, experimentar –sem ter de acertar.

Schkolnick sugere também propor experiências, como comparar o som emitido ao chacoalhar um potinho plástico com grãos de arroz dentro e depois com grãos de feijão. São diferentes? Qual som é mais grave? Também é interessante simular sons contrabaixos prendendo elásticos nas paredes de uma caixa de papelão, como as de sapato. Como podemos modificar o som? Esticando mais o elástico? E se substituirmos o elástico por barbante? Lembre-se também de que criança gosta de brincar e inventar: não há nada de errado se o pianinho também for usado como a mesinha de refeições das bonecas.




Ter em casa instrumentos de verdade é outra boa pedida, desde que as crianças possam interagir com eles. Para Teca, não adianta manter um belo piano na sala e almejar que o filho se interesse por música se ele não puder se aproximar do teclado. Se sua preocupação é não desafinar o instrumento, proporcione contatos supervisionados, toque para a criança ou proponha que vocês toquem juntos.

Outra possibilidade para a criançada entrar em contato com o universo das notas musicais são oficinas de musicalização. Algumas escolas desse tipo oferecem atividades até para bebês de oito meses acompanhados dos pais. A ideia não é ensinar ninguém a tocar um determinado instrumento, mas sim apresentar sons e ritmos, trabalhar com a percepção auditiva, deixar os alunos explorarem os mais diversos instrumentos, enriquecer os momentos de escuta e criar sons, é claro.

Ouvir um repertório diversificado tem de fazer parte da rotina da família que quer aproximar os filhos da música. Crianças aprendem a gostar e podem vir a se interessar por música tal como os adultos: ouvindo diferentes estilos, interagindo com eles, seja acompanhando o ritmo batucando ou com algum brinquedo ou instrumento, seja cantarolando. Para isso, além de investir em bons CDs e DVDs, fique de olho na programação musical da sua cidade.

Shows ao ar livre e concertos em salas de espetáculo são ótimas pedidas para aumentar o repertório das crianças e também para mostrar a elas instrumentos e músicos profissionais em ação. A Sala São Paulo, na capital paulista, por exemplo, tem uma rica programação gratuita e a preços populares.

No entanto, se o desejo dos pais é que o filho aprenda a tocar algo, é preciso formalizar a situação, contratar um professor particular ou matricular a criança em um conservatório ou uma escola especializada.

Dar um pianinho de presente não faz com que ninguém se torne pianista nem necessariamente incentiva a criança a querer ser profissional no futuro. "Aprender a fazer música requer técnica, tempo dedicado à repetição, anos de dedicação e, é claro, contato com instrumentos reais", declara Schkolnick.

Esse tipo de aula, segundo ele, pode ser inciado a partir dos sete anos, quando as crianças têm maior domínio dos movimentos e autonomia para frequentar as aulas.

Link Original: http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2013/05/09/para-criar-interesse-por-musica-va-alem-de-dar-brinquedos-sonoros.htm

Matéria: MÚSICA ATIVA REGIÃO DO CÉREBRO LIGADA AO RACIOCÍNIO E CONCENTRAÇÃO




Fonte: http://arteeducacaoemovimento.blogspot.com.br/2013/07/musica-ativa-regiao-do-cerebro-ligada.html

Imagem: Internet


A música acompanha a humanidade desde seus primórdios como elemento que envolve e emociona as pessoas. Nos últimos anos, estudos científicos têm mostrado que a musicalização e o aprendizado de um instrumento também podem ajudar na assimilação de conteúdos trabalhados em disciplinas que exigem raciocínio lógico e concentração. A razão disso é a estimulação de regiões do cérebro ativadas especialmente no estudo de matérias como matemática e línguas, que também atuam no processamento e produção de sentido e emoção da música.

De acordo com Aurilene Guerra, mestre em neuropsicologia e professora de Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a escuta ativa exige o desenvolvimento da capacidade de concentração, além de promover a criatividade por meio da sensibilização do aluno.
“Na última década, houve uma grande expansão nos conhecimentos das bases neurobiológicas do processamento da música, favorecida pelas novas tecnologias de neuroimagem”, conta Aurilene. Os estudos científicos comprovaram que o cérebro não dispõe de um “centro musical”, mas coloca em atividade uma ampla gama de áreas para interpretar as diferentes alturas, timbres, ritmos e realizar a decodificação métrica, melódico-harmônica e modulação do sistema de prazer e recompensa envolvido na experiência musical.

“O processo mental de sequencialização e espacialização envolve altas funções cerebrais, como na resolução de equações matemáticas avançadas, e que também são utilizadas por músicos na performance de tarefas musicais”, explica Aurilene.

Aurilene explica que o processamento da música começa com a penetração das vibrações sonoras no ouvido interno, provocando movimentos nas células ciliares que variam de acordo com a frequência das ondas. Os estímulos sonoros seguem pelo nervo auditivo até o lobo temporal, onde se dá a senso-percepção musical: é nesse estágio que são decodificados altura, timbre, contorno e ritmo do som. O lobo temporal conecta-se em circuitos de ida e volta com o hipocampo, uma das áreas ligadas à memória, o cerebelo e a amígdala, áreas que integram o chamado cérebro primitivo e são responsáveis pela regulação motora e emocional, e ainda um pequeno núcleo de massa cinzenta, relacionado à sensação de bem-estar gerada por uma boa música.

“Enquanto as áreas temporais do cérebro são aquelas que recebem e processam os sons, algumas áreas específicas do lobo frontal são responsáveis pela decodificação da estrutura e ordem temporal, isto é, do comportamento musical mais planejado”, acrescenta Aurilene.

Segundo a professora, estudos científicos apontaram uma correspondência significativa entre a instrução musical nos primeiros anos de vida e o desenvolvimento da inteligência espacial, responsável por estabelecer relações entre itens e que favorece as habilidades matemáticas, necessárias ao fazer musical no processo de divisão de ritmos e contagem de tempo.

Porém, para aproveitar os benefícios da aprendizagem, é necessário que a motivação parta do próprio estudante. Aurilene cita estudos que colocam que as diferenças individuais entre crianças são imensas e não parecem ser reduzidas por meio do treinamento, já que a habilidade musical envolve uma grande predisposição genética. Mesmo que nem todos os alunos estejam destinados a se tornar profissionais, o processo de interpretação musical desenvolve em certo nível a coordenação motora, concentração e raciocínio lógico, além de ser uma atividade que proporciona bem-estar, otimizando a fixação de conteúdos.

“No contexto escolar, a música tem a finalidade de ampliar e facilitar a aprendizagem do aluno”, diz Aurilene. “Ela favorece muito o desenvolvimento cognitivo e sensitivo, envolvendo o aluno de tal forma que ele realmente cristalize na memória uma situação.”

Os benefícios na prática

O reconhecimento da importância do estudo da música para o desenvolvimento e formação pessoal dos alunos já foi formalizado pelo governo em 2008, com a sanção da Lei nº 11.769. A medida torna obrigatório, mas não exclusivo, o ensino da música na educação básica – o que significa que a atividade pode ser integrada a disciplinas como artes, sem constituir uma matéria específica. Isso contribuiu para o veto do artigo que determinava que as aulas fossem ministradas por profissionais da área, alegando-se ainda que muitos músicos em atividade no país não tinham formação especializada para exercer a profissão.

Questões como a concepção de música como conteúdo, em vez de disciplina, e a falta de profissionais capacitados para o ensino da atividade devem entrar na pauta de discussões do Conselho Nacional de Educação (CNE). Por fim, a lei estabelecia um limite de três anos letivos para que as instituições de ensino implantassem a atividade na grade curricular.

Com o encerramento do prazo em 2011, ainda não existem dados estatísticos sobre a implantação da atividade nas escolas, mas o Ministério da Educação pretende desenvolver uma pesquisa para levantar experiências que tiveram sucesso e possam ser replicadas. Um dos exemplos bem-sucedidos que ampliou suas atividades com o advento da lei é o projeto Música nas Escolas, desenvolvido desde 2003 em Barra Mansa, região sul do Rio de Janeiro.

A iniciativa atua em escolas da rede municipal desde a educação infantil até o nono ano do ensino fundamental e é mantida por recursos da Secretaria Municipal de Educação, recebendo apoio de empresas privadas como a Light e a Votorantim. A ideia surgiu como uma tentativa de reestruturar as atividades de iniciação musical já existentes em colégios e creches do município, cuja oferta era limitada e pouco qualificada. Atualmente, o projeto atende 22 mil jovens e dispõe de uma orquestra sinfônica que já trabalhou com renomados solistas nacionais e estrangeiros.

Vantoil de Souza, coordenador do Música nas Escolas e diretor artístico da orquestra sinfônica conta que o projeto oferece atividades obrigatórias e optativas aos estudantes. O trabalho de musicalização realizado em classe por monitores qualificados inclui matérias como percepção musical, desenvolvimento rítmico e prática de canto e canto coral; a partir da 6ª série, as aulas são inseridas na disciplina de Educação Artística.

Como atividade facultativa, está a prática instrumental, cujas aulas são ministradas nas escolas que servem como polos musicais e abrigam os instrumentos que compõem a orquestra. “Embora a lei não determine a prática instrumental, ela é necessária para que o aprendizado teórico se verifique na prática”, diz Souza.

O maestro ressalta que a aprendizagem teórica isolada não provoca o desenvolvimento do raciocínio lógico e da sensibilidade atribuída ao estudo da música. “Sem a prática, o conhecimento do aluno fica privado de tudo o que é desenvolvido em contato com a acústica, sonoridades e interpretação das obras, além dele não receber a carga emocional que norteia a música enquanto prática”, observa Souza.

No entanto, tanto a lei quanto o projeto não visam a transformar os estudantes em músicos à força, mas oferecer a oportunidade de especialização àqueles que se interessarem pela prática, podendo inclusive facilitar o ingresso em cursos de graduação na área por meio de um convênio com a universidade local. “A obrigatoriedade implementada pela lei diz respeito aquele conteúdo que pode ser aproveitado por qualquer aluno, pois a música é parte do cotidiano das pessoas. Não se pode obrigar ninguém a tocar um instrumento, isso já é uma questão vocacional”, completa Souza.

O acompanhamento dos alunos participantes do projeto verificou de fato o desenvolvimento do raciocínio lógico e da capacidade de concentração, o que pode atuar como um grande ganho no aprendizado de outras disciplinas. Souza acrescenta que houve redução no índice de reprovações, e diz que o sistema de prática instrumental, realizado no turno contrário, também promove indiretamente um benefício social. “O aluno passa a ter praticamente educação em período integral. Depois do horário de aula, ele volta para o colégio ou vai para algum dos polos participar de ensaios. Como 87% do nosso atendimento é feito em escolas da periferia, isso o afasta de problemas sociais que ele poderia ser exposto”, explica o maestro.

Fonte: Prof. Ivanison Costa
 
 
 
 
 
 
 
 

Dicas: 100 Brincadeiras



 ​AMARELINHA
Faixa etária Acima de 4 anos
Local Calçada, Praia, Quintal, Quadra de esportes, Praça
Estimular Equilíbrio, Agilidade, Mira
Participantes 1+
Material Giz e um marcador para cada participante

Como brincar


Desenhe o diagrama com o giz sobre a calçada ou asfalto. O traçado tradicional é um retângulo grande dividido em dez retângulos menores – as ‘casinhas’ – numerados de 1 a 10. Na parte superior do diagrama, faça uma meia-lua e escreva a palavra ‘Céu’.

Para jogar, fique atrás da linha do início do traçado – do lado oposto à palavra ‘Céu’ – e atire o marcador na casinha que não poderá ser pisada, começando pelo número 1. Atravesse o resto do circuito com pulos alternados nos dois pés e em um pé só. Ao chegar no ‘Céu’, faça o caminho de volta do circuito, pegue o marcador - sem pular na casa onde ele está – e volte para trás do traçado. Depois jogue o marcador na próxima casinha e assim sucessivamente. Se errar, será a vez do próximo jogador.  Vence quem completar todo diagrama primeiro.

Dica: para inovar, faça circuitos em formatos diferentes, como caracol ou retângulos maiores. Para as crianças mais novas, os circuitos podem ser menores e podem ser feitas exceções – como, por exemplo, permitir que elas pulem com os dois pés em todas as casas.

Esta brincadeira também se chama...

Academia, maré, pular macaco, macaca, avião, sapata
 

Dicas: Toda obra de Bach, Beethoven e Vivaldi para ouvir on line ou fazer download...


Link Original: http://www.revistabula.com/576-toda-a-obra-de-bach-beethoven-e-vivaldi-para-ouvir-on-line-ou-download/

Toda a obra de Bach, Beethoven e Vivaldi para ouvir on-line ou download

O site Classical Music, especializado em compositores clássicos, disponibilizou toda a obra de Johann Sebastian Ba­ch, Ludwig van Beethoven e Antonio Vivaldi para audição on-line. As peças são conduzidas por maestros e instrumentistas consagrados. As obras também estão disponíveis para download gratuito, que são limitados ao número de oito por dia. Entretanto, com uma contribuição de 40 reais, todo o conteúdo do site, cerca de 30 mil horas de música, ficará disponível para downloads ilimitados.

Além de Bach, Beethoven e Vivaldi, outros 4 mil compositores também poder ser ouvidos ou baixados, embora suas obras estejam disponibilizadas em número menor. No site também é possível criar playlists com os compositores preferidos.

Johann Sebastian Bach nasceu em março de 1685 e morreu em julho de 1750, é considerado um dos maiores compositores da história. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão “Concertos de Brandenburgo”, “O Cravo Bem-Temperado”, “Sonatas e Partitas para Vi­olino Solo”, “Missa em Si Menor”, “To­cata e Fuga em Ré Menor”, “Paixão Se­gundo São Mateus”, “Oferenda Mu­sical” e “Arte da Fuga”.

Ludwig van Beethoven nasceu em dezembro de 1770 e morreu em março de 1827. É considerado um dos um dos pilares da música ocidental. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão “Sonata Ao Luar”, “Sonata Apassionata”, “Sinfonia nº3”, “Sinfonia nº5”, “Sinfonia nº9”, “Concerto para Piano e Orquestra nº4”, “Missa Solene” e “Quartetos para Cordas Op. 133”.

Antonio Lucio Vivaldi nasceu em março de 1678 e morreu em julho de 1741. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão o “L’Estro Armonico, Op. 3”, coleção de doze concertos para 1, 2 e 4 violinos escritas em 1711, e “As Quatro Estações”, composta em 1823, e uma das composições mais conhecidas do mundo.

Para ouvir:  Bach — Beethoven —  Vivaldi

Bach: http://classical-music-online.net/en/composer/Bach/1

Beethoven: http://classical-music-online.net/en/composer/Beethoven/33

Vivaldi: http://classical-music-online.net/en/composer/Vivaldi/273